Por uma geração empreendedora

O país está perante um novo paradigma de políticas públicas. Pela primeira vez é o estado a puxar pela sociedade e não o contrário.
Temos hoje um governo da esquerda democrática, reformista, emancipador da sociedade em matéria de direitos e liberdades colectivas e individuais, que lutou pela IVG e pela Lei da Paridade, que projectou o Simplex, o Plano Tecnológico, novos e melhores equipamentos educativos, o inglês para todos no 1º Ciclo, que projectou uma revolução energética, que defende os sistemas públicos de educação, saúde e segurança social, com uma atitude combativa e positiva perante a actual crise económica mundial.
É neste contexto que considero o momento certo, o momento adequado e pertinente para planear e projectar uma estratégia para a promoção do empreendedorismo que promova espaços de reflexão e debate, de promoção e divulgação da criatividade, de ideias e projectos inovadores, que incuta um espírito empreendedor entre os jovens estudantes e a sociedade, para que daí resultem novas soluções e oportunidades.
O pensamento positivo é importantíssimo. Uma cultura empreendedora é fundamental! Precisamos de formar empreendedores em todas as áreas e actividades da nossa sociedade, de estimular a criatividade e a inovação, enquanto reforço das políticas de formação e qualificação profissional e académica. É fundamental apoiar medidas, planos, actividades e novas plataformas de estímulo e valorização do empreendedorismo, tanto a nível nacional, como regional e local, com incidência desde os primeiros estágios de educação até ao Ensino Superior.
Uma estratégia coerente nesta matéria seria muito benéfica para a juventude e para o país a médio prazo, para construir uma sociedade socialmente dinâmica, crítica, criativa e solidária, com mais igualdade de oportunidades, alicerçada numa economia com capacidade de criar valor, para que possamos construir e desenvolver um estado social realmente emancipado.

Ricardo Luz