Nos últimos quatro anos, o Algarve deu passos decisivos na área da saúde. Todos os objectivos traçados em 2005, foram alcançados. Preparámos e pusemos a concurso o novo Hospital Central do Algarve, criámos a Rede de Cuidados Continuados: de 15 camas de cuidados continuados em 2005 passámos a 289 camas, estando neste momento em várias fases de execução mais 289 camas de financiamento público e 200 camas de iniciativa privada. A rede completa-se com 21 equipas de apoio domiciliário que acompanham diariamente mais de 1.600 pessoas. Iniciámos a reforma dos Centros de Saúde, melhorando as condições de acessibilidade ao médico de família, através da criação das Unidades de Saúde Familiar, estando já a funcionar 8, abrangendo mais de 90.000 pessoas, atribuindo médico de família a mais de 15.000 utentes. Pusemos a funcionar a rede de urgência do Algarve, que conta agora com 4 ambulâncias de Suporte Imediato de Vida, 3 Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação, 4 Serviços de Urgência Básica e 2 Serviços de Urgência hospitalares, instalámos e pusemos a funcionar as Unidades de AVC nos Hospitais de Faro e do Barlavento Algarvio, implementámos as Vias Verdes do AVC e Enfarte Agudo do Miocárdio. Instalámos e operacionalizámos o Centro de Medicina de Reabilitação do Sul, em S. Brás de Alportel, construímos e a Unidade de Desabituação do Algarve – IDT, iniciámos o Rastreio do Cancro da Mama que hoje abrange mais de 60% das mulheres algarvias entre os 50 e os 67 anos. Construímos e pusemos a funcionar o Laboratório Regional de Saúde Pública, Laura Ayres, permitindo que a região passasse a dispor de autonomia para a detecção do vírus da Gripe A. Reduzimos as listas de espera cirúrgica em mais de 2.000 episódios e o tempo médio de espera baixou de 9 para 3 meses. Reduzimos as listas de espera em Oftalmologia. Nesta especialidade, os Hospitais públicos realizaram mais de 10.000 consultas e 4.600 cirurgias em 2008. Ao longo dos últimos 4 anos, o Algarve viu o trabalho dos seus profissionais de saúde e serviços de saúde serem reconhecidos a nível internacional e nacional, sendo disso exemplos, a atribuição do título de Hospital Amigo dos Bebés ao Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio pela UNICEF/OMS, os resultados obtidos pela Unidade de Cardiologia de Intervenção do Hospital de Faro, ou a atribuição dos Prémios Hospital do Futuro em 2008 e 2009 à ARS Algarve. Atingidos estes objectivos, mantidos os bons resultados em saúde obtidos nos últimos anos, que permitiram que a região do Algarve apresentasse no ano de 2008 a mais baixa taxa de mortalidade infantil, 3.2/1.000, alguma vez alcançada, muito ainda está por fazer. Importa continuar a melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde, combatendo as listas de espera às consultas e às cirurgias, criando mais Unidades de Saúde Familiar e alargando a Rede de Cuidados Continuados, mas e sobretudo, vencer definitivamente a crónica carência de recursos humanos em saúde no Algarve. O caminho que trilhámos nos últimos 4 anos, aumentando o número de vagas para o internato médico das especialidades, passando de 125 médicos em formação em 2005 para 191 em 2009, contratando 18 médicos estrangeiros para atribuir médico de família a mais de 30.000 pessoas, tem de ser continuado e aprofundado. O Algarve tem de ultrapassar de uma vez por todas o problema dos recursos humanos. As condições estão criadas, com a entrada em funcionamento no ano lectivo 2008/2009 do 1.º ano do curso de Medicina da Universidade do Algarve, com a construção e a entrada em funcionamento, a breve prazo, do novo Hospital Central, com a existência das licenciaturas, pós-graduações e centros de investigação, que abrangem as ciências biomédicas, as ciências farmacêuticas, as tecnologias da saúde, a enfermagem, a psicologia e a educação social nas Universidades do Algarve, permitindo à região afirmar-se na área da Inovação e do Desenvolvimento, em particular nas áreas das ciências biomédicas e das ciências da saúde, criando condições para que a saúde, nas suas diversas vertentes, se torne, a par do turismo numa força motriz do desenvolvimento económico e social da região.
No próximo mês de Setembro, os portugueses e os algarvios serão chamados a escolher um novo Governo. Na área da saúde os algarvios conhecem as propostas do PS Algarve, conhecem o que alcançámos e o que ambicionamos, sabem que podem continuar a contar com o PS para continuar a ter mais e melhor Saúde.
Rui Lourenço
No próximo mês de Setembro, os portugueses e os algarvios serão chamados a escolher um novo Governo. Na área da saúde os algarvios conhecem as propostas do PS Algarve, conhecem o que alcançámos e o que ambicionamos, sabem que podem continuar a contar com o PS para continuar a ter mais e melhor Saúde.
Rui Lourenço
publicado no "Barlavento", 2009-09-03
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